Capítulo 45: "Socorro"

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− Em

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− Em... − com o mínimo de respeito que ele ainda devia ter, Yoongi voltou a falar ao desviar seus olhos novamente. − Em que posso ajudar?

(...)

Tenho que admitir que, fiquei surpresa pelo fato de Yoongi realmente ter levando a sério o meu problema – que estava seguramente preso no banheiro – e não fez nenhuma menção de zombar ou rir da situação – talvez, ele se quer saiba sorrir, mas isso também não era problema meu. Outra coisa que me surpreendeu foi quanta força física aqueles braços tinham, porque, não me julguem, mas, tanto o excesso de palidez como sua magreza o fazia aparentar ser alguém, particularmente, não muito... forte?

Todavia, algo que não mudou em relação a percepção que tenho dele foi sua personalidade insociável, já que desde que explicará sua presença, ele mal abrirá a boca novamente, como se já tivesse ultrapassado sua cota de palavras ditas pelo dia, mas olhando o lado positivo, ele ao menos, não abriu a boca para falar nenhuma estupidez sem educação.

E, naquele momento, ele empurrava o armário que eu tinha posto – em causa do pânico – em frente a porta do banheiro, enquanto eu permanecia em pé de braços cruzados, ainda um pouco desconfortável – tanto por ser a responsável por aquele empecilho desnecessário, como por estar desprovida de roupa, sendo que, o banheiro estava no meu quarto, mas, não tinha coragem de atrapalhá-lo só para que saísse dali para que eu me vestisse.

− Pronto. − Disse, assim que colocou o armário fora da entrada e batia as mãos uma à outra, para que pudesse tirar algum tipo de sujeira inexistente.

Porém, quando ele fez menção de entrar no banheiro, não hesitei, e me posicionei a sua dianteira, segurando seus ombros e ele olhou para mim intrigado.

− Eu.... Eu quero ver se vai conseguir pegá-la. − Me justifiquei rapidamente, ainda o segurando como escudo. − E... Que não faça nada de suspeito no meu banheiro. − Finalizei, lembrando do cesto de roupas que ficava na entrada do banheiro.

− Não se preocupe. − Afirmou, e depois de alguns segundos em silêncio, somente encarando minhas mãos em seus ombros, afastou-as de si com uma expressão que mais parecia ser de desdém. − Eu não vou mexer em nada. − E com isso ele entra no banheiro.

(...)

− Ainda não conseguiu pegar ela? − Perguntei receosa assim que coloquei a cabeça dentro do banheiro para espiar como estava o lugar. Já se passaram quase dez minutos que ele entrara, e desde então, era o mais completo silêncio. Eu não o conheço bem, quem me garante que ele não é algum tipo de pervertido tsudare, que na verdade, está espiando dentro do meu cesto de roupas?!

Meu cérebro já estava começando a inventar justificativas absurdas para a sua demora quando Yoongi finalmente respondeu.

− Ela se enfiou entre o encosto do vaso e o canto da parede, é um pouco difícil pegá-la aqui. − Sua voz estava abafada por estar do outro lado do box. − E parece que ela não sairá daqui tão cedo. − Concluiu.

− É sério? − Questionei ao entrar, de ponta dos pés, no bainheiro, ainda bem receosa, podendo assim espiar a outra ala do box me mostrando um pouco amedrontada, e vi Yoongi agachado ao lado do vaso sanitário, olhando, ao que parecia ser, o suposto lugar onde a rã se escondia. Quando Yoongi me viu se aproximar, acabou se pondo de pé.

− Caso queira... − colocava suas mãos disciplinarmente sobre sua cintura. − Você pode se trocar ou tomar banho no meu apartamento, enquanto eu tomo conta daqui. − Arqueie uma das sobrancelhas, não podendo deixar de estranhar sua tentativa de ser cortês pela primeira vez. − O meu apartamento não é grande coisa, ou se quer tão arrumado quando o seu, mas – ele coçou a nuca, parecendo estranhamente nervoso. − O lugar ao menos é limpo, e....

Antes que ele pudesse ao menos finalizar sua fala, para que assim eu tivesse a oportunidade de inventar uma desculpa para recusar aquele convite – daquele estranho fantasma que deveria ter possuído o corpo do meu vizinho mal educado – meus olhos se arregalaram assim que me deparo com aquela rã que, repentinamente começou a pula em nossa direção.

No mesmo instante pulei para o lado oposto, gritando assustada, desesperada para me desviar dela – como se o minúsculo anfíbio fosse na verdade me devorar ou me infectar com alguma peste terminal – porém, meu impulso fora tão rápido que, não tive tempo suficiente para manter o equilíbrio sobre meu corpo. Fechei meus olhos, já prevendo a queda que levaria, entretanto, ao invés disto, senti uma mão firme segurando minha cintura, evitando assim, minha queda.

 Fechei meus olhos, já prevendo a queda que levaria, entretanto, ao invés disto, senti uma mão firme segurando minha cintura, evitando assim, minha queda

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N/A: finalmente tive recesso e pude ter um tempinho extra para publicar este capitulo, espero que estejam aproveitando as férias (:

ah, ficaria muito feliz se me contassem  o que estão achando da história até agora 

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