Capítulo 64: "Desabafo"

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− Acredite, você não iria querer isso

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− Acredite, você não iria querer isso. − Me limitei a dizer, enquanto, mais uma vez, via o celular tocar freneticamente, e já sabia para onde era chamada.

(...)

− Recebeu sua encomenda?

Foi a primeira coisa que ouvi em resposta ao meu "bom dia" quando entrei na sala. E ao contrário da voz ríspida e altiva, que me tive de me habituar a ouvir durante essas últimas semanas, Namjoon se dirigiu a mim com seu tom de voz rouco e aveludado ao falar.

− O senhor está falando do mini jardim que fora colocado na minha mesa? − Perguntei somente para confirmar se sua conduta realmente havia mudado de fase, e ele somente acenou positivamente em resposta. − Eu as dei para a gerente Yoon-ah... − Anunciei, e quase perdia a minha postura indiferente ao ver seus olhos se arregalarem com a resposta.

− Elas não eram de seu agrado? − Tentou se manter impassível, mas seus olhos queimavam em irritação.

− A questão não era essa, − Quase não pude conter meu sorriso. − ...Senhor. − Pigarrei rapidamente para me corrigir, antes que ele o fizesse. − ... Sr. Kim, mas, realmente não vejo como aproveitaria aquelas flores no meu trabalho, ou se quer, usá-las para compensar o terno que me foi arruinado semana passada.

Ainda extremamente chateada, tive de relembrá-lo mais uma vez daquele acidente, e como ele não fez absolutamente nada para me ajudar com a situação – parecendo ocupado demais ao me encarar com a roupa encharcada do que para fazer alguma coisa – e como ainda teve a cara de pau de me enviar aquelas benditas flores, como se elas me ajudassem em alguma coisa, sendo que eu nem as posso devolver.

− Mais alguma coisa? − Ele ainda me encarava de forma impassível, com as mãos apoiada em seu queixo, como se estivesse em meditação profunda.

− Sim. − Cruzei meus braços, se ele havia perguntado, não faria mal deixar as coisas um pouco mais claras, mesmo que isso desse alguns pontos de vantagem a ele. − Eu sei o que está fazendo, e já lhe digo que, primeiro, eu não vou cair na sua....

− Não vai...? − Mostrou sua melhor expressão desentendida, enquanto eu somente a ignorei e continuei a falar.

− Não. − Levantei mais o meu rosto ao continuar. − E o senhor, com todo o respeito, é claro... − Expirava rapidamente, e antes que continuasse, tentei logo me respaldar. − ... Tem algum tipo de distúrbio bipolar? Sério mesmo, o senhor está louco?

Queria me segurar, mas as palavras, simplesmente saiam de minha boca, e pela sua reação – que ficava cada vez mais alegre – parecia que eu ia para o rumo que ele queria, e isso não me agradava.

− Primeiro, começar com uma série de torturas, mesmo que não fossem físicas, e, sessões de trabalhos incessantes, como se alguém fosse arrancar algum pedaço seu, caso eu saísse do seu lado ou parasse para descansar por dois minutos. Eu já vi, como já fizera algo parecido com sua concorrência, mas fazer com alguém do seu próprio lado, é estupido! − Levantei as mãos para o alto, aliviada por está botando um pouco daquilo tudo para fora. − Se não precisasse tanto desse salário, eu já estaria bem longe daqui.

Andava de um lado para o outro agora, e já passava o ignorar o sorriso sutil, porém, animado de Namjoon, que se mantinha imóvel em sua cadeira.

− E depois, disso tudo, o senhor vem com aquele buque enorme para minha mesa, pensando que aquilo compensaria todo o trabalho e prejuízo que tive durante essas últimas semanas?! − Afinal, eu havia perdido meu lindo terno caríssimo, e o havia parcelado em cinco vezes. − Onde se quer teve a coragem de me pedir desculpas... − Inspirei fundo, e fiquei em silêncio por alguns instantes, notando que estava mais magoada do que eu havia pensado. − ...Você é realmente horrível. − Mordi meus lábios, me forçando a parar, sabendo que talvez havia ido longe demais.

Passou-se alguns minutos em um silêncio ensurdecedor, onde agora eu me recusava a olhar Namjoon nos olhos, e somente esperava o que quer que ele responderia, pois, eu já não fazia a menor ideia.

− Você tem razão.

Levantei meus olhos atordoada, acreditando piamente que já estava começando a delirar ao ouvir aquelas palavras.

− O que disse...? − Tive de perguntar, pois não tinha ideia que tática ele estava tentando aplicar agora.

− Que você tem razão, eu realmente lhe devo desculpas. − Olhei atônica para ele, que já saia de sua mesa, e passava a andar pela sala. − E que você tem a mais completa razão de achar que eu esteja louco, porque eu realmente estou me sentindo como um... − Olhava cuidadosamente para ele, ainda no mesmo lugar onde estava desde chegara naquele cômodo. − Afinal, qualquer funcionário que tivesse se comportado e falado somente um terço do que você falou comigo, agora pouco, (isso sem contar com de todas as outras vezes) já estaria com uma reputação tão arruinada, que, nem do outro lado do mundo conseguiria um emprego descente.

Meu rosto queimou em vergonha, e eu voltei a encarar o chão mais uma vez.

− Mas o simples fato de imaginar você longe, me deixa em pânico, e nos meus pensamentos mais lúcidos, vejo que realmente devo estar louco... − Se virou para mim, e eu aguardei em expectativa por suas palavras. − ... creio que estou completamente louco por você.

Levantei uma de minhas sobrancelhas ao ouvir aquilo, não acreditando na sua estúpida hipocrisia.

Após ouvir aquilo, simplesmente tampei meus ouvidos para toda e qualquer outra idiotice que ele tentasse infiltrar na minha cabeça, me recusando a acreditar em qualquer uma delas, por qual fosse sua atuação.

Se Namjoon realmente quisesse que eu acreditasse na sua conversa, ele teria de se esforçar mais em seu papel, pois somente em seus sonhos ou ele me fazendo ficar completamente louca que eu teria a capacidade de me apaixonar por ele.

Se Namjoon realmente quisesse que eu acreditasse na sua conversa, ele teria de se esforçar mais em seu papel, pois somente em seus sonhos ou ele me fazendo ficar completamente louca que eu teria a capacidade de me apaixonar por ele

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N/A: clichê? sim. Para fazer jus ao título.

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