Capítulo 71: "Promessas"

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− Então, está prometido

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− Então, está prometido. − O vejo pegar o celular de seu bolso, de uma forma tão sofisticada que mais parecia estar fazendo um anúncio publicitário, e realizar uma chamada. − Espero que cumpra suas promessas, srta. − O ouvi dizer antes que voltasse sua atenção para o telefone por completo.

(...)

Eram quase sete horas da noite. A equipe ainda estava desmontando os equipamentos de grande porte que foram usados naquela tarde, enquanto eu permanecia sentada em um largo banco de madeira, depois de uma longa tarde conduzindo a direção de imagem da empresa. O fotógrafo que Seokjin chamara era simplesmente incrível, e tenho certeza que essa, sem dúvidas, foi a melhor sessão fotográfica que tivemos neste ano.

Massageava meus pés doloridos, enquanto observava um pequeno grupo de vaga-lumes voando ao redor do jardim a minha frente.

− A noite por aqui é muito bonita, não é? − Olhei para o lado a tempo de ver Jin acomodando-se para sentar ao meu lado.

− Sim, é realmente lindo. − Confirmei, não estava só me referindo a bela propriedade em que estava. E antes que me distraísse novamente, fiz questão de enfatizar um agradecimento. − Muito obrigada pela ajuda, além de ceder este lugar maravilhoso, o senhor ainda nos apresentou um dos melhores fotógrafos que pude conhecer até agora.

− Não há de quê. − Devolveu simpático. − Aliás, o prazer foi meu... conhecer alguém como você, não é algo que se acontece todo o dia. − Pausou. − Devo admitir, que... A sorte foi minha. − E repentinamente senti os toques de seus dedos aquecendo o meu rosto.

Suas palavras, me atordoaram de tal forma, que mal sabia o que falar. Resolvi - pelo bem de minha estabilidade - desviar o assunto - e o meu rosto de seu toque - para que pudesse assim ignorar meu embaraço.

− Certo... − Respirei fundo, e consegui voltar a falar de forma estranhamente acanhada, não tendo mais firmeza o suficiente de olhá-lo nos olhos. − E sobre como devo pagá-lo? Prometi ao senhor que pagaria a quantia necessária, então, somente me diga o preço, que farei de tudo para convencer o meu chefe de que... − Falava de forma apressada, tamanha era minha apreensão para sair daquela zona perigosa.

− Ah, sim... O pagamento. − Fiquei momentaneamente dividida em encarar ou não aquele olhar ladino que apareceu em seu rosto. − Que bom que me lembrou... − E então puder ver aquele sorriso meigo se tornar, no melhor uso das palavras, algo extremamente tentador.

− Isso, − Confirmei com urgência, finalmente levando meu rosto a encará-lo de frente. − Como poderei pag -

E naquele instante notei; notei como nossos rostos estavam próximos novamente; próximos demais. Nossos lábios estavam a milímetros de distância, e ele - em uma agilidade que se quer notei - já segurava suavemente meu rosto mais uma vez, e em milésimos, pude sentir aqueles lábios se juntarem aos meus.

Minha nuca se arrepiou, assim que senti aquelas mãos macias e gentis passarem sobre minha pele, e não pude deixar de suspirar em resposta; sua língua passou sob meus lábios e logo ela já estava junto a minha. Todo o meu corpo estava em completo êxtase e parecia que estava prestes a desmoronar ao sentir o fervor daquele único beijo.

Nos separamos vagarosamente, minha vista ainda estava turva e minha mente desnorteada, enquanto sentia um último selar de lábios, antes dele se afastar por completo.

Seus lábios pareciam ainda mais volumosos enquanto ele sorria satisfeito em minha direção, e antes que algum de nós pudesse falar qualquer coisa, ouvi ao longe alguém gritando em minha procura. Sorrir envergonhada para aquele homem enquanto rapidamente calçava meus sapatos, e ele somente se preocupou em se manter como apoio ao me ajudar a levantar.

− Eu ainda lhe devo uma bebida. − Ditou assim que pousou suas mãos sobre as minhas, me entregando um cartão prateado. − Espero que me ligue. − Segurou meu queixo assim que depositou mais um beijo em meus lábios e se afastou, enquanto eu ainda tentava formular algo decente para respondê-lo.

Encarei o cartão de visitas ainda desorientada, me perguntando se aquilo realmente acontecera, ou se simplesmente estava tendo o sonho mais realista de toda a minha vida.

Encarei o cartão de visitas ainda desorientada, me perguntando se aquilo realmente acontecera, ou se simplesmente estava tendo o sonho mais realista de toda a minha vida

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N/A: sinceramente, eu posso dizer o quanto eu AMEI essa última cena? Me senti narrando aquela última cena do episodio de um dorama. Agora se preparem para os próximos capítulos, porque um de nós tem de estar. Alias, fiquem a vontade para lançar suas teorias :D


Meus Sete Clichês | BTSWhere stories live. Discover now