Capítulo 42: "Lavanderia"

143 25 22
                                    


"E foi naquele momento que eu soube que Min Yoongi seria de longe um exemplo de bom vizinho

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

"E foi naquele momento que eu soube que Min Yoongi seria de longe um exemplo de bom vizinho."

(...)

Mas, por algum motivo, não me abalei muito naquele momento por sua reação – talvez fosse meu ótimo humor naquela manhã, para ignorar aquele comportamento visivelmente rude – e continuei minha tentativa de apresentar o quão boa vizinha eu era.

Afinal de contas, vai saber quantas mulheres já chegaram nele como esse mesmo "bom dia" mas, na verdade só queriam tirar uma casquinha?

E naquela hora, meu lado ingênuo até se pôs a se compadecer daquele rosto bonito, que em minha mente iludida, ele, na verdade, estaria sendo vítima de assédio sexual naquele condômino cheio de mulheres solteiras.

Então, por hora, o deixei em paz. Já que, eu até poderia estar realmente de bom humor, mas, depois da cena que presenciei a minutos atrás, eu não o culparia de estar um pouco retraído.

Eu teria mais uma oportunidade de ser gentil com ele.

(...)

Uma semana se passara, e como era de meu costume, em mais uma manhã de domingo, eu voltava para a lavanderia com meu cesto de roupas.

Porém, desta vez, estava mais adiantada, e quando já colocava minhas roupas para a segunda lavagem, vim o famoso vizinho chegar, com seu saco de roupas. E como se já adiantasse qualquer possibilidade de incômodos, já estava com seus fones de ouvidos apostos em sua cabeça.

Fiquei o observando por algum tempo por canto de olho, e não poderia negar, era realmente uma pena que as mulheres – moças e senhoras – tinham de se magoar tanto ao tentar se aproximar dele, mas, vendo assim de perto, até que posso entende-las, pois, que não se balançaria por um rosto como aquele – realmente, chegava a invejar ter uma pele com a dele – porém, aquele ar indiferente que chamava tanto a atenção da maioria das garotas, felizmente, não chegava a me impressionar tanto.

O vi colocando desajeitadamente as roupas na máquina de lavar, e pude notar como era desacostumado com essa tarefa – mas para tudo havia uma primeira vez – mas assim que vi o garoto jogar – em completo descaso – o enorme suéter preto que usava, misturado com todas as peças claras que tinha colocado anteriormente, não pude segurar minhas pernas que já corriam em socorro das pobres roupas que seriam arruinadas naquele momento.

− Não, não! − Sem nenhum aviso prévio, praticamente pulei ao lado do rapaz, e o segurei pela manga de sua camisa, evitando que o mesmo colocasse alvejante em cima da pilha de roupas. − Não faça isso!

O rapaz me encarou visivelmente confuso, quanto incomodado, pela minha aproximação invasiva e eu lamentei de ter me apresentado de uma forma tão estabanada, e acabado minha chance de criar uma boa impressão.

− O que você está fazendo? − Senti pela primeira vez o gosto de seu desdém, assim que o vi sua expressão apática, que mais parecia julgar o fundo de minha alma, enquanto me encarava por cima dos ombros, e entendi parte do que aquelas pobres garotas apaixonadas passaram em sua presença, porém, não me deixei abalar.

− Bom...E–Eu... − Afastei minhas mãos deles, e sem pedido ou permissão, já me inclinava frente a máquina de lavar, tirando suas roupas de lá. − Bom... − Pensava em alguma maneira de justificar minha atitude sem parecer uma vizinha extremamente intrometida, mas desisti no meio do caminho. − S–Se você misturar suas roupas desse jeito... − Olhava para trás, onde ele encarava minhas costas com uma careta retraída, foi então que vi que meus quadris estava muitos sugestivos em sua direção, e, me abaixei novamente. − Vai deixar suas roupas manchadas. − Falava, enquanto separava rapidamente algumas pilhas de suas roupas por cor.

− Quem... − Seu olhar desdenhoso ainda estava em seu rosto, junto com uma leve careta esquisita, e eu evitava olhá-la, para evitar uma vergonha ainda maior. − ...é você? − Questionou lentamente ao cruzar os braços.

− Ah, eu? − Levantei meu olhar rapidamente, com um sorriso simpático ao falar meu próprio nome, pensando ter conquistado um pouco de sua simpatia, mas ele estava com a mesma cara fechada de antes. − Sou sua vizinha do andar de cima, caso tenha algo que eu possa ajudar, é só me chamar. − Sorri mais uma vez ao finalizar.

− Minhas roupas... − Voltou a falar pausadamente, assim que ouviu a minha resposta, e logo me adiantei em dispensar favores, antes que ele continuasse.

− Ah, não precisa agradecer... − Me levantei apressada, me dando conta que minhas próprias roupas precisavam de atenção.

− Eu não estava agradecendo. − Naquela hora, fora o meu momento de me virar confusa em sua direção, dando de cara com sua posa altiva e rígida, que enfatizava o porquê de estar tão receosa em sua presença.

E naquele instante eu não fazia ideia do quanto eu detestaria aquele homem como agora.

N/A: vocês  estão prontos para uma rixa de enemies to lovers?! (brincadeira gente, não criem tanta expectativa) 

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

N/A: vocês  estão prontos para uma rixa de enemies to lovers?! (brincadeira gente, não criem tanta expectativa) 

Meus Sete Clichês | BTSWhere stories live. Discover now