Capítulo 48: "Esclarecimentos"

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− Parece que eu tinha que me ferrar um pouco, antes de cair na real

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− Parece que eu tinha que me ferrar um pouco, antes de cair na real. − E finalmente pude avistar algo perto de um sorriso amargo aparecendo em seu rosto.

(...)

Fiquei aliviada por finalmente ver uma expressão mais verdadeira em seu rosto, mas não que isso fosse algo realmente positivo, pois não havia boas memórias quando eu a encontrava.

Cruzei meus braços, querendo me parecer indiferente, e somente esperei para que Yoongi finalmente falasse sério.

− As pessoas daqui são muito estranhas... − Ele começou, após um suspiro enfadado. − De onde eu vim, as pessoas não se importam tanto uma com as outras, ou muito menos, são do tipo que sempre ficam ansiosos para prestar algum tipo de ajuda.

− Isso se chama gentileza, caso não conheça. − O corrigir, achando estranho como ele descrevia as coisas.

− Pode ser. − Deu de ombros. − Mas isso não deixa de ser estranho, de qualquer forma. − Tentou se justificar porcamente.

− Estranho é você. − Respondi já irritada. − Eu não sei de que planeta você veio, ou que tipo de educação estranha seus pais lhe deram, mas...

− Eles não me deram nenhuma. − Cortou, e eu me forcei a parar meu discurso, sentindo que acabei sendo invasiva demais, porém, Yoongi somente coçou a garganta e desviou seu rosto em descaso e continuou a falar. − E... talvez por isso, toda essa gentileza foi algo...inusitado, para que eu pudesse lidar.

− E por isso, foi um grosseiro babaca com todo mundo? − Fui direta ao questionar o que tanto queria.

Eu sei que isso não é justificativa, tá legal? − Levantou um pouco seu tom de voz, porém, não parecia direcionar sua irritação para mim, especificadamente. − Mas, com todo o respeito, as outras pessoas desse condomínio não são nada normais.

− Como se você fosse... − Conjurei novamente, achando até um pouco engraçado sua expressão confusa.

− O fato é que, eu posso até ter ficando louco, e parecer um idiota egocêntrico ou falar isso, mas...

− Como se isso fosse algo muito diferente do que você já se mostrou até agora, né? − Eu simplesmente não conseguia segurar o ímpeto de não o responder, porém, nesse caso, ele simplesmente ignorou.

− ...Eu até poderia me acostumar, aos poucos com essas tamanhas gentilezas e simpatias − Antes de continuar, apontou o dedo para mim, como se já tentasse se justificar, e eu tive receio de que besteira ele falaria desta vez. − Eu juro, juro que, realmente tentei no começo... − Suspirou, já se levantando, pronto para soltar a bomba. − ..., mas, pode me dizer, o que gentilezas tem a ver com tanto de mulheres que insistiam em bater seminuas na minha porta e me prensarem no corredor?

Sua expressão de choque e completa confusão, era realmente impagável de se ver, como se realmente, esperasse a resposta de todos os seus problemas saíssem de minha boca. E desta vez, eu realmente não sabia como respondê-lo.

− Bom, é que...

Desviei meus olhos de seu rosto questionador, e comecei a me perguntar como eu explicaria aquele estranho – sem nenhuma noção de convívio social descente – que ele estava simplesmente rodeado por um bando de mulheres solteiras da segunda e terceira idade – e vários senhores, como o mesmo problema social, porém, por razões completamente diferentes – que, simplesmente viram nele – um homem relativamente jovem, classe média, e indiscutivelmente bonito – uma oportunidade de... aliviarem sua insociabilidade.

Sim...? − Meu vizinho me incentiva a continuar, parecendo genuinamente curioso com a resposta.

− Bom, o que eu posso dizer é que... − Era um pouco vergonhoso de se admitir aquilo, por isso tive receio. − Às vezes, as pessoas podem ser bem invasivas quando tem a oportunidade de interagir com alguém atraente. − Cobrir parte do rosto, não querendo mostrar como fiquei constrangida ao dizer aquilo.

− Ah... − Meu vizinho bufou irritado, se jogando no sofá. − Grande merda. − Resmungou novamente. − Mesmo você sendo uma puta gostosa, ninguém me vê te incomodando ou tirando a camisa na sua frente, como algumas pessoas. − Cruzou os braços, se mostrando emburrando.

Abrir minha boca em descredito – como igualmente surpresa – pela naturalidade de como ele tinha dito aquilo, e mesmo vendo minha reação, se comportou como não tivesse dito nada demais.

− B-Bom... − Me esforçava para me recompor, se ele não parecia ter se afetado, eu deveria estar muito menos. − Mas e sobre suas desculpas, − Limpei a garganta, me lembrando do porquê ter concordado em ouvi-lo, em primeiro lugar. − Por que decidiu ignorá-los e, de repente, finalmente notar que estava errado.

− Bom, para começar, eu não estou as ignorando. − Cruzou as pernas indisciplinadamente. − Estou as evitando. − Confirmou. − Aos menos, as mais atiradas. − Ponderou pensativo. − Mas, se for para pensar em como notei que não estava sendo... o melhor dos vizinhos... − Fez um muxoxo envergonhado. − Foi por observar alguém em especial.

− Alguém especial? − Sorri desconfiada e achando um pouco engraçado o título que ele arranjara. − Quem?

Você.

N/A: olha a suavidade do cara

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N/A: olha a suavidade do cara....

 e sim, é isso mesmo: att dupla!

 então, que tal vocês fazerem um agrado e comentarem o que estão achando da história, ou do yoongi e como vocês acham que vai ser o proximo capitulo? pq amo teorias e aqui não seria diferente. 

até~~~

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