Capítulo 53: "Medidas Desesperadas"

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N/A: voltei cedo, né? é porque agora é que o bicho  pega 

N/A: voltei cedo, né? é porque agora é que o bicho  pega 

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"Naquele momento eu paralisei, buscando de alguma maneira que meu cérebro me desse alguma solução que o ajudasse o mínimo possível, pois estes minutos – mesmo que não parecessem muito tempo – poderiam dar um desgaste enorme aquele homem, e eu fari...

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"Naquele momento eu paralisei, buscando de alguma maneira que meu cérebro me desse alguma solução que o ajudasse o mínimo possível, pois estes minutos – mesmo que não parecessem muito tempo – poderiam dar um desgaste enorme aquele homem, e eu faria de tudo para que o socorresse de alguma maneira – afinal, aquele ser humano pagava o meu salário – e foi assim que, me impus a fazer uma das coisas mais constrangedoras e desnecessárias de toda a minha vida."

(...)

− Por favor, olhe para mim. − Pedi em um tom que variava entre autoritário e assustado, ao pensar sobre o que faria em seguida. − Foque em respirar lentamente, e ignore o que irei faz em seguida, se possível. − Engoli em seco somente por imaginar. − Saiba que desejo somente distraí-lo e na melhor das opções, tranquilizá-lo até que tudo passe. − Praticamente me justificava, pois já duvidava se teria chance disso nos minutos seguintes.

− A srta. acha que eu estava fazendo... o que... esse tempo todo? − Mesmo mal conseguindo respirar devidamente, Namjoon ainda tinha disposição suficiente para abusar de seus deboches, se não fosse seu estado crítico, talvez eu até daria uma resposta à altura.

− Claro... O senhor está certo.

Concordar com ele seria a melhor coisa que poderia fazer no momento, tanto quanto murmurar um pedido de desculpas, afinal, não era a melhor hora de discutir com meu chefe, que estava à beira de um colapso.

− Mas o senhor, por favor, tem de me entender. Pois, o que penso em fazer, não é algo normalmente aceito, e caso o senhor aceite... − Pausei desconcertada. − .... Deve me prometer não aplicar nenhum tipo de penalidade.

− Mas que diabos mulher! − E essa foi a primeira vez que ouvi um palavrão saindo daqueles lábios. − Será que você não pode se calar e fazer, o que idiotice isso for?! − Sua irritação latente com meu falatório parecia até mesmo ultrapassar sua crise respiratória. − Eu estou começando a repensar sobre sua eficiência profissional. − E foi isso que ativou o pivô para que eu realmente tivesse coragem de fazer aquela besteira.

− O senhor está completamente certo... − Respirei fundo ao encará-lo. − .... Eu não serei nem um pouco profissional.

− O que? Do que você está... − E antes que ele terminasse de falar o que quer que fosse, eu quebro o pequeno espaço que ainda havia entre nós e o beijo.

(...)

Eu tinha plena convicção que isso seria a última coisa que uma mera secretária como eu deveria fazer com seu chefe.

Pois eu me lembro muito bem quando prometi a mim mesma nunca fazer tamanha burrice – de me envolver assim, em meu precioso trabalho – mesmo sendo tentada diversas vezes por aquele corpo bonito que Kim Namjoon arrogantemente ostentava. Nunca se quer me permiti ter a menor das intimidades com ele ou qualquer outro que gritava o nome "trabalho" bem na sua testa.

Mas aqui estava eu, colada a esses lábios fartos e macios, que sempre me neguei à até mesmo olhá-los mais que o necessário. Não que eu morresse de amores por aquele homem ou algo semelhante – eu simplesmente não era cega – mas, também não sou masoquista ao ponto de me permitir sofrer por alguém inalcançável.

Porém, a situação naquele momento era outra, eu havia passado dos limites – não por meu bel prazer – e, sem dúvida, isso não seria classificado como um "ato desesperado para socorrer o homem que estava à beira de uma síncope." E mesmo que fosse, tenho certeza que seus advogados não teriam muitas dificuldades em provar ao contrário, e tirar até minha última calcinha por esse ato "altamente hediondo".

Era isso que eu pensava de maneira desesperadamente paranoica ao beijar aqueles lábios – que já não pareciam tão consoladores assim – já dando adeus ao meu emprego e minha tão sonhada promoção.

Todavia, foi no meio daquele turbilhão de pensamento que, surpreendentemente, senti aqueles braços fortes rodearem a minha cintura – e segurá-la tão firme que mal parecia ser a mesma pessoa que tinha desabado no chão por fraqueza –, aquele peitoral firme ficar tão justo aos meus seios que eu podia inclusive sentir quanta divisões havia em seu abdômen, e para meu maior desespero, foi quando aqueles lábios começaram a se movimentar sobre os meus e se transformar em um beijo tão obsceno que passei a ter medo de como meu corpo poderia reagir aquele estímulo.

Foi naquele exato momento, que eu tinha a absoluta certeza que estava completamente ferrada.

 Foi naquele exato momento, que eu tinha a absoluta certeza que estava completamente ferrada

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N/A: credo, mas quem me dera

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