Capítulo 65: "Bajulação"

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Após aquilo, simplesmente tampei meus ouvidos para toda e qualquer outra idiotice que ele tentasse infiltrar na minha cabeça, me recusando a acreditar em qualquer uma delas, por qual fosse sua atuação

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Após aquilo, simplesmente tampei meus ouvidos para toda e qualquer outra idiotice que ele tentasse infiltrar na minha cabeça, me recusando a acreditar em qualquer uma delas, por qual fosse sua atuação.

Se Namjoon realmente quisesse que eu acreditasse na sua conversa, ele teria de se esforçar mais em seu papel, pois somente em seus sonhos que eu teria a capacidade de me apaixonar por ele.

(...)

Mas dito e feito, uma coisa que poderia admitir com toda certeza, era como eu estava certa em minhas suposições. Pois durante todo o dia, suas cenas de bajulações e acessos de coração arrependido e apaixonado – como ele insistia em dizer – me perseguiram por todo o lugar.

Durante todo o seu acesso de fingidas declarações de amor em sua sala pela manhã, passei a ignorar toda e qualquer palavra que Namjoon me dirigisse que não fosse um pedido exclusivo para executar alguma tarefa ou trabalho. Porém, infelizmente, ele logo notou minha tática e, ao invés de me deixar em paz, para fazer o trabalho pelo qual eu era paga, usou toda e qualquer oportunidade para me chamar a seu encontro, para fazer trabalhos básicos e fúteis, para conseguir uma brecha para me atrair com mais uma bajulação barata.

(...)

− No que posso ajudar? − Quase bufei ao perguntar isso pela trigésima vez naquele dia, encostei a porta a minhas costas e esperei que besteira ele me pediria desta vez, e jurava para mim mesma que se eu ouvisse mais uma cantada idiota da boca dele, eu não conteria meu punho de voar na cara dele.

− Tem alguns documentos que quero que a srta. revise para mim, por favor. − Ele parecia mais sério desta vez, seus olhos estavam fixos em sua mesa de trabalho, e seu tom de voz parecia ter voltado ao seu neutro habitual, e eu inalei aliviada por isto.

Ele estendeu um pequeno montante de papéis em minha direção, e assim que fiz menção de pegá-lo de sua mão, ele fora rápido o suficiente para agarrar o meu pulso antes que eu me afastasse dele.

− Nós precisamos conversar. − Ele voltou a me encarar, com um semblante tão lívido que me obrigou a manter contato visual por alguns segundos.

− Sr. Kim, o que está fazendo? Faça o favor de soltar o meu braço! − Exigi do modo mais educado possível, mesmo que meu sangue fervesse por aquele tipo de ousadia, pois, até o momento ele nunca tocara o dedo em mim.

−Eu a soltaria se a srta. prometesse ficar aqui e me ouvir, e não fugir da sala ou me ignorar toda vez que tento falar sobre o que começamos essa manhã... − Tentei puxar meu braço de seu aperto, mas ele me segurou com mais firmeza pela minha tentativa.

− O senhor sabe muito bem que... − Tentei puxar meu braço mais uma vez, sem sucesso. − ... Não darei ouvidos a qualquer coisa que esteja fora do âmbito de meu trabalho. − O fuzilei com os olhos, e se pudesse, realmente o faria.

− A srta. sabe que, nossa relação poderia ser muito diferente disso, se quisesse. − Tive vontade de bater em seu rosto assim que vi aquele sorriso cretino aparecer. Porém, assim como ele afrouxou um pouco meu braço, e suavizou sua expressão hipócrita, continuou. − Me dê mais uma chance de me explicar. − Seus olhos reluziam com uma intenção diferente, e eu estava muito perto de acreditar neles, desta vez. − Por favor.

Me dando por vencida, acenei positivamente com a cabeça, e em seguida o vi soltar meu pulso lentamente. Me reclinava demoradamente em direção a cadeira atrás de mim, enquanto via o CEO finalmente baixar a guarda e voltar a se acomodar em sua própria cadeira.

E assim que o vi se distrair – ao tentar alinhar novamente seu terno engomado – e ter suas mãos longes o suficiente de mim, interrompi meu trajeto em direção a cadeira, e antes que ele pudesse voltar meus olhos para cima novamente, eu já corria desajeitadamente em direção a porta – que felizmente estava só encostada – e fugia daquele lugar.

Passei direto na minha mesa, e agarrei minha bolsa que estava plenamente posta em cima da mesma, e mantive meus passos apressados em direção ao elevador, mais do que contente ao espiar em meu relógio que já passava das seis horas da tarde, e estava legalmente livre para fugir dali.

Estava preste a chegar no elevador, depois de percorrer todo aquele extenso corredor – enquanto ignorava todas as pessoas que olhavam confusas em minha direção – e resolvi checar o quão longe estava daquela sala do purgatório. E para meu espanto, me deparei com uma das cenas mais assustadoras de toda minha vida:

O CEO Kim Namjoon, correndo atrás de mim!

Eu definitivamente iria morrer!

N/A: é pouco, mas ao menos é alguma coisa para que eu possa dizer que fiz algo para lerem no feriado, como também é um rapido aviso de que esse arco esta prestes a finalizar (porque se não, posso ficar tentada a transformá-lo em long!fic assim com...

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N/A: é pouco, mas ao menos é alguma coisa para que eu possa dizer que fiz algo para lerem no feriado, como também é um rapido aviso de que esse arco esta prestes a finalizar (porque se não, posso ficar tentada a transformá-lo em long!fic assim como o do Taehyung) 

até a próxima ~  

Meus Sete Clichês | BTSWhere stories live. Discover now