Capítulo 82: "Ternura"

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N/A: vocês não sabem o quanto eu estou nervosa com esse arco, enrolei que só para não mexer com o mozão, mas agora é a vez dele

N/A: vocês não sabem o quanto eu estou nervosa com esse arco, enrolei que só para não mexer com o mozão, mas agora é a vez dele

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"O amor não é feito somente por reciprocidade e atração, muito menos somente por afeto e carinho, pois ele é algo muito mais superior do que isso

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"O amor não é feito somente por reciprocidade e atração, muito menos somente por afeto e carinho, pois ele é algo muito mais superior do que isso. O amor é o sentimento mais puro que um ser humano pode sentir; e por isso precisa de todo o cuidado e paciência ao ser guardado em nosso coração."

(***)

O esbranquiçado corredor estava praticamente vazio quando adentrei o local, mas, de qualquer forma, não me desanimou a diminuir a velocidade de meus passos enquanto acenava para a pequena quantidade de rostos conhecidos que encontrava naquele lugar.

Era fim de semana, e normalmente - para a maioria das pessoas - isso era sinal de dois dias de folga de um trabalho fatigante ou mais um dia para se viajar, porém, não era o mesmo para mim. Aquele domingo, na verdade, era bem mais especial do que isso, e eu contava os minutos para a sua chegada, a cada semana que passava.

Suspirei aliviada assim que meus pés chegaram em frente à porta envidraçada daquele quarto em particular, tentei reproduzir o meu melhor sorriso enquanto manuseava a maçaneta da porta e adentrava naquele enorme salão branco.

Noona! − Pude ouvir o coro das crianças exclamarem segundos depois de me verem entrar.

Oi meus amores...! − Respondi tão animada quanto eles, sentindo minhas energias sendo recarregadas, só por ver a quantidade de sorrisos genuinamente felizes focados em minha direção. − Como foi a semana de vocês? − Indagava curiosa enquanto empurrava uma cadeira para mais perto dos leitos infantis. − Sentiram minha falta? − E novamente pude ouvir o lindo coro infantil respondendo um grande e animado "Sim!"

− Eu também senti saudades... − Afirmei me aproximando um pouco mais deles.

− Verdade? − Um dos garotos mais novos do grupo perguntou de forma curiosa.

Verdade! − Reafirmei com ainda mais ênfase. − Desse tantão assim! − Estiquei meus braços exageradamente como se pudesse confirmar o que estava dizendo, em resposta, pude ouvir sorrisos surpresos, que obviamente fizeram com que eu sorrisse junto.

− Mas por que a senhora não pode nos visitar este mês? − Desta vez a pergunta veio de uma garotinha, do qual, se me lembro bem, se chama Nayeon*, uma das primeiras garotas a ser acolhida por este instituto.

− Ah, querida... − Fui até sua cama, e sentei perto de sua cabeceira. − Infelizmente a noona estava muito ocupada com algumas coisas do trabalho, sabe... − Resumi da melhor forma que pude, e para brincar um pouco com eles, resolvi ser um pouco dramática ao olhar para todos e disse: − ... e olha, eu fique quase doente, por ficar tanto tempo longe de vocês e desses seus rostinhos lindos...

Me virei para o lado contrário da cama de Nayeon, e acabei aproveitando a oportunidade para apertar de leve as bochechas cheias de Taehyun* - o garotinho que me cumprimentou na entrada - que ficara me encarando de forma curiosa a minha frente.

− Mas a senhora não ficou doente de verdade, ficou? − O pequeno Taehyun perguntou, parecendo extremamente preocupado, assim que o soltei.

− Oh, é verdade...

Mantive minha atuação de quinta categoria, parecendo ridiculamente teatral, mas, ao que parece, realista o suficiente para enganá-los.

− Agora que falou nisso... − Coloquei as costas de minhas mãos ao redor de meu rosto, como se checasse minha temperatura, enquanto via todas as crianças com um semblante curioso rondando a cama onde estava apoiada. − ...Acho que estou me sentindo um pouco fraca.

Quase ri ao ver os garotos se amontoarem ao meu redor, com seus rostinhos preocupados.

− Mas não se preocupem! − Levantei em um sobressalto, pois não teria mais coragem de alarmar as crianças daquela forma. − Pois eu sei como ficar com bastante energia de novo, sabem como? − E tão repentinamente como me levantei, ouvi as crianças me perguntando em coro.

− Fazendo muitas cócegas em vocês! − Exclamei com uma risada comicamente amedrontadora, posicionando minhas mãos em formas de garras, e não perdendo tempo em jogar cada criança de cama em cama, distribuindo cócegas nos pequenos que se contorciam em risadas animadas.

− Fazendo muitas cócegas em vocês! − Exclamei com uma risada comicamente amedrontadora, posicionando minhas mãos em formas de garras, e não perdendo tempo em jogar cada criança de cama em cama, distribuindo cócegas nos pequenos que se contorciam e...

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N/A: espero que tenha aumentado a dopamina de vocês, porque a minha está nas alturas ao imaginar esta cena 🥺

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N/A: espero que tenha aumentado a dopamina de vocês, porque a minha está nas alturas ao imaginar esta cena 🥺

Meus Sete Clichês | BTSWhere stories live. Discover now