Capítulo 10.

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Acordei com dor de cabeça, puta merda, estava morta de ressaca, sentia minha garganta seca e quando me olhei no espelho estava horrível.

Fui tomar um banho pra ver se passava aquela ressaca, em seguida tirei minha maquiagem por completo e penteei meus cabelos. Vesti um short jeans e um blusão cinza e saí do quarto desligando o ar e coçando os olhos.

Quando cheguei na sala vi os meninos conversando e rindo no sofá e já bebendo, o único que não estava lá era Léo, que provavelmente estava na cozinha.

─ Olha quem acordou... a bela adormecida ─ Arthur zombou e todos riram.

─ E essa cara de ressaca aí, bela adormecida ─ Bruno também me zoou.

─ Vão se foder ─ me sentei no sofá ao lado de Peter.

─ Que revoltada, jovem. Quer uma faca aí? ─ o idiota começou.

─ Só se for pra enfiar na tua cara.

─ Agressiva.

─ Não sabe o quanto.

─ Chega! ─ Arthur tacou uma almofada em mim.

─ Você ficou... é... ontem com minha amiga? ─ perguntei pra Peter que sorriu.

─ Ficamos só nos beijos até ela vomitar em mim, depois ela foi embora com sua outra amiga e eu fui jogar o lixo fora com algumas garrafas e acabei dormindo na escada de incêndio. Acordei hoje de manhã com Diego jogando uma garrafa de vodca em mim.

Soltei um sorriso que quase morri ali.

─ Te acalma, hiena ─ Diego disse.

─ E tu hein? Foi dormir com nenhum macho não né? ─ Arthur perguntou sério.

Eu e Bruno trocamos um olhar rápido e passei a mão no cabelo rindo.

─ Eu fiquei bêbada, e fui dormir.

─ Mas antes ficou aos beijos com nosso querido amigo Ricardo na cozinha ─ Bruno diz e todos me olham com os olhos arregalados.

─ Bruno isso não é da sua conta.

─ Se eu não tivesse chegado na cozinha pra atrapalhar ele teria feito com ela o que faz com todas.

─ Cala a boca!

─ Lara... digamos que Ricardo é... bem... uma pessoa que não gostamos muito ─ Peter conta meio paciente.

─ Não te quero de papinho com ele nunca mais, Lara. Quero que mantenha distância dele, ele não é flor que se cheire e tu não conhece ele... ─ Arthur diz e me levanto indo pra cozinha.

─ Bruno, eu te odeio ─ cantarolo indo pra cozinha.

─ E eu te odeio muito mais ─ ele retruca.

Idiota! Só queria que ele sumisse da minha frente, evaporasse, eu odeio tanto ele que sou capaz de matar o mesmo.

Chego na cozinha e me debruço sobre a bancada vendo Léo cozinhar.

─ Tá fazendo o quê? ─ pergunto sentindo um cheirinho maravilhoso.

─ O almoço, sushi pra ser especifico, depois do almoço vamos pra praia─ Léo disse vindo me servir café quentinho e bolo de goma. ─ Já são quase uma da tarde.

─ Maravilhosa essa vida de acordar na hora que quer, lá em casa quando dava nove horas nos finais de semana eu já tinha que tá de pé por conta de mamãe ─ digo e reviro os olhos. 

─ Pais são maravilhosos.  

Eu como aquele café rápido porque já vejo Arthur arrumando as coisas, depois que termino vou lavar minhas coisas que sujei e vou pro quarto, pego uma bolsa de lado grande e coloco coisas que preciso como: toalha, protetor, bronzeador, tanga, óculos de sol e mais algumas coisas.

Paraísos PerdidosWhere stories live. Discover now