Capítulo 62.

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Me olhei no espelho do banheiro de Bruno, passei o pó compacto em meu rosto e fiquei decidindo em minha mente em fazer ou não chapinha no meu cabelo

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Me olhei no espelho do banheiro de Bruno, passei o pó compacto em meu rosto e fiquei decidindo em minha mente em fazer ou não chapinha no meu cabelo. Ele estava tão lindo naturalmente, em cima estava tão lisinho e nas pontas começavam as ondulações e cachos soltos.

─ Já falei mil vezes que você fica linda de todo jeito ─ Bruno entra no banheiro e beija meu ombro desnudo.

Ele vai se despir e entrar dentro do box pra tomar seu banho, mas antes ele para e me olha dos pés à cabeça. Seu olhar se fixa em meu corpo nu, ainda não havia escolhido uma roupa.

─ Que foi? Tô gorda? ─ o olho vendo que ele olhava minha barriga. Bruno levanta seu olhar sério pra mim, coça a barba e faz uma careta.

─ Só tô apreciando o quão gostosa é minha namorada ─ diz de um jeito fofo e fecha a porta do box. Solto um sorriso sem jeito e termino a maquiagem.

Vou pro quarto e jogo minhas roupas da mochila em cima da cama, pego meu maiô de crochê, um vestidinho branco justo no busto e com a saia soltinha e decidi que vestiria aquilo, não estava com paciência de ver todas as roupas e vestir tudo. Calcei minha melissa, ajeitei minhas coisas e separei as roupas sujas pra colocar pra lavar. Eu já tinha várias roupas no apartamento de Bruno, e ele odiava que eu misturasse tudo, então tinha esse cuidado de deixar as coisas arrumadas.

Esperei a madame se vestir pra então podermos ir pro Saint Louis. Pegamos os presentes que compramos pra Léo e descemos indo pro estacionamento.

Chegamos até rápido no apartamento da loucura, e como o churrasco ia ser na varanda nós subimos logo. Quando chegamos já era possível ouvir o pagode alto, hoje era dia de muita cerveja e carne, de acordo com Arthur mas acho que todo dia pra Arthur era dia disso. Nós entramos de mãos dadas, o apartamento estava lotado, gente rindo, dançando, bebendo e comendo.

Deixei o presente no quarto dele enquanto Bruno foi cumprimentar o pessoal. Tinha uma galera que conhecia de vista lá, Victor, Victória, Clara, e aquele pessoal da resenha que eu sempre esquecia os nomes. Eu cumprimentei todos e fui dar um abração no meu mestre cuca, logo os meninos introsados chegaram e fizemos abraço de seis.

Bruno já foi logo pegando cerveja no freezer e se sentando na mesa com o pessoal, eu não quis sentar com eles, fiquei conversando com Peter e Léo. Até que meu olhar vai pra entrada da área da sacada e eu vejo a Juliana e mais uma menina que devia ser amiga dela entrando sorridente. Eu mereço a presença dessa vadia aqui. Olho pra Léo o fuzilando e o mesmo ri bebericando sua cerveja.

─ Quem convidou ela?! ─ mostro minha indignação.

─ Arthur... mas ele estava bêbado, então acho que ele não tinha muita consciência do que estava fazendo.

─ Mereço ─ rolo os olhos.

─ Oi, Léo! ─ ouço a voz dela e sinto vontade de bater nela, sério. ─ Feliz aniversário, muitos anos de vida!

Paraísos PerdidosWhere stories live. Discover now