Capítulo 59.

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Acordo com Arthur fazendo cócegas no meu pé, tento o chutar e voltar a dormir mas ele me imobiliza. Sou obrigada em acordar, e vou pro banheiro praguejando contra ele, estava de férias, precisava dormir!

Tomo um banho pra despertar a preguiça, visto calcinha e sutiã de cor preta, uma blusinha solta e um short jeans desfiadinho, passo perfume, escovo os dentes e prendo os cabelos em um rabo de cavalo.

─ Bom dia ─ digo pros meninos que estão arrumados e sinto falta de Bruno no bondinho, será que ele saiu?

─ Bom dia ─ respondem em uníssono.

Vou tomar café da manhã, e vejo que já são quase meio dia. Ótimo, meu almoço seria às quatro da tarde.

─ Tamo colando num churrasco na Barra, tá afim de ir? ─ Arthur se debruça no balcão e tenta comer meu pão com presunto e mortadela, eu puxo o nariz dele e o sujo de nutella.

─ Churrasco de quem? ─ indago sem vontade nenhuma de ir.

─ Da Luana, é aniversário dela ─ não gosto mais dessa Luana depois de saber que ela e Bruno tiveram alguma coisa no passado, limpo a garganta e procuro alguma coisa pra dar como desculpa.

─ É... não tô afim de ir não, tô com cólica e naqueles dias, tu entende né.

Ele revira os olhos.

─ Tu e Bruno são dois insuportáveis, vai ter brejinha gelada e muita gata, o patrão vai chegar e vai meter a sarrada ─ ele fala e me mato de rir quase me engasgando com o pão.

Quando termino vou ajeitar tudo e escovar os dentes, me jogo no sofá e coloco no YouTube vendo alguns vídeos de música. Sinto o perfume np ar e dentro de minutos Bruno passa em minha frente indo se sentar na poltrona com seu notebook, ele estava apenas de calça moletom deixando àmostra sua barriga deliciosa onde minha língua suplicava para correr livremente. Eu o olho rápido porque os meninos estão por perto e ele também me olha, seus cabelos estão desgrenhados e seu óculos em seu rosto, ele apoia o cotovelo nos braços da poltrona e olha pros meninos sério.

─ Já estamos indo, donzelas ─ anuncia Diego pegando as chaves.

─ Nada de deixar as coisas sujas ─ Arthur lembra e mando meu dedo do meio pra ele.

Eles saem e Léo nos olha sorrindo.

─ Usem camisinha ─ move os lábios e sorrimos baixo por isso.

Meu coração se acelera assim que eles entram no elevador e a porta se fecha, minhas pernas ficam bambas e sinto borboletas em meu estômago.

Olho pra Bruno que mantém seus olhos em mim, ele me encara sério mas logo depois esboça um sorrisinho de moleque e se levanta vindo com tudo pra cima de mim.

Ele se senta no sofá e me puxa pro colo dele, desfaz meu rabo de cavalo e segura em minha nuca beijando minha boca vorazmente, me sinto quase explodindo de tesão e sei que ele também, sua ereção cresce por debaixo da calça moletom e o volume é bem visível. Bruno de repente para o beijo e pega o controle, ele muda a música e coloca uma música de Scorpions, mas é chato!

─ Essas músicas que tu ouve são umas merdas ─ reclama e volta a me beijar.

─ Menos Katy Perry ─ digo entre o beijo e ele assente.

Bruno tira minha blusinha em um passe de mágica, sua mão percorre por minhas costas e ele segura em minha cintura, rebolo em seu colo o provocando enquanto arranho sua nuca e provo seu gosto gostoso. Ele beija meu pescoço com seus lábios macios apenas atiçando mais meu fogo, eu o desejo mais que tudo dentro de mim, e ele sabe, mas continua me provocando para implorar por ele.

Ele segura em minha nuca, eu seguro em seu rosto, ele morde meus lábios enquanto suga minha língua e eu vou o beijando como se fosse o fim do mundo, passo a mão pela sua barriga sarada e ele puxa meus cabelos e aperta minha bunda.

E quando ele ia me deitar no sofá pra se despir ouvimos uma voz:

─ Olha que bonito, que lindo... ─ a voz é irônica, nós paramos no mesmo momento e eu praticamente dei um pulo do colo de Bruno e me joguei em seu lado, meu corpo congelou, Arthur olhava pra nós dois de braços cruzados. ─ Será que estou atrapalhando o casalzinho aí?

Eu e Bruno nos entreolhamos totalmente petrificados... merda!

Paraísos PerdidosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora