Capítulo 80.

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Dou os últimos retoques em meu visual angelical, literalmente

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Dou os últimos retoques em meu visual angelical, literalmente. Me observo no espelho e até que não estava nada mal.

A fantasia de anjinho era muito fofa, o corpete era branco e ficava bem justo em meu corpo, seguia com manguinhas caídas com penas a enfeitando, a saia tinha várias camadas a enfeitando, ficava bem fofinha. Apesar da fantasia ser curta, eu tinha certeza que não dava pra ver minha bunda, mas isso Bruno me diria após terminar de me ajeitar. Usava uma meia calça que ia até meu joelho, na cor branca e na borda também com penas, meu salto me deixava alta, e também era branco. Usava asas de anjo, e mantinha meus cabelos no babyliss com uma maquiagem um pouco forte.

Quando me dei por pronta saí do quarto indo de encontro com os meninos que estavam me esperando na sala.

─ Tô pronta ─ anuncio, eles se viram e me encaram.

─ Uau! ─ dizem em uníssono.

Era um mais engraçado que outro, Diego estava vestido de policial, Léo de mestre-cuca com sua saia havaiana e sua barriga do lado de fora, Bruno com sua túnica como os deuses gregos que deixava seu peitoral exposto com suas tatuagens e um pouco da barriga e os enfeites que estavam apoiados em suas orelhas, ele estava engraçado até demais.

─ Cadê Peter? ─ indago vendo que ele não estava por ali.

─ Vai se atrasar um pouco, mas vai ─ Arthur diz mexendo em seu chapéu de cowboy e tirando seu chicote batendo na bunda de Diego que exclama. ─ Foi sem querer, estava só testando.

Todo mundo ri e então pegamos os presentes indo pro elevador. Mas antes, Bruno me puxa e sussurra em meu ouvido.

─ Agora é anjinha, mas na cama é uma diabinha em pessoa ─ morde o lóbulo de minha orelha enquanto me abraça por trás.

─ Sou uma diabinha mesmo ─ falo maliciosamente. ─ Mas você ama essa diabinha.

─ Principalmente essa diabinha nua na minha cama ─ morde meu ombro e arfo.

─ Vamos gente! ─ Diego nos grita e seguimos pro elevador de mãos dadas.

Chegamos no térreo indo direto pro salão de festas que era onde o aniversário acontecia. A decoração era perfeita, luzes neon, caveiras, capetas, e bem na entrada do salão havia um capeta que acendia luzes vermelhas e pretas e gargalhava diabolicamente, devia ser ela.

─ Oi linda, amei a decoração ─ Arthur se antecipou nos causando uma gargalhada.

Na placa em cores neon estava escrito: Inferninho da Ju.

Nós entregamos os convites e adentramos no local entregando os presentes pra uma mulher fantasiada lá.

A decoração por dentro estava ainda mais linda, as luzes coloridas dançavam pelo local escuro, saia fumaça por uma máquina e havia várias decorações simbólicas do halloween e claro, do inferno, que era o tema. As paredes em neon vermelho, sofás de canto e mesas também em um vermelho escuro, esqueletos, abóboras, teias de aranha, estátuas de diabos, trident e mais decorações tomavam conta do ambiente. A máquina de fumaça era jogada em nossos pés fazendo um tipo de neblina no chão, deixava ainda mais "terror".

Paraísos PerdidosWhere stories live. Discover now