Capítulo 11.

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Ficamos na praia comendo e jogando conversa fora até umas quatro da tarde que foi quando começou a chegar uns amigos dos meninos, eu já estava vestida e com a cara marcada igual um camarão, meu corpo ardia e meus olhos também.

Mas pra minha felicidade, quem nos trouxe foi Bruno, ou seja, só vamos quando ele quiser, sem falar que os meninos já estão bebendo e colocaram o som alto ali.

Chamei Bruno assim que ele veio pegar mais cerveja na mesa de plástico, na verdade, foi difícil tirar os olhos daquela barriga sarada dele e já com um bronze, os cabelos dele respingavam caindo perfeitamente em sua testa, os olhos claros pareciam brilhar, e as gotas escorriam lentamente pelos gomos que decoravam sua barriga, observei uma gota solitária deslizar pela pélvis marcada do mesmo até se perder por dentro da bermuda, sabe-se lá onde.

─ Limpa a babinha ─ passa o polegar no canto da minha boca e sinto aquele cheiro gostoso dele, rolo os olhos e faço cara de nojo.

─ Quero ir pra casa.

─ Vai ─ vai saindo mas puxo o braço dele.

─ É sério, peguei muito sol e minha pele tá ardendo, vamos logo embora.

─ Vai andando e chama Arthur pra ir contigo ─ faz de propósito, ele sabe que Arthur vai mandar esperar.

─ Ele não vai ─ bufo.

─ Muito menos eu, priminha ─ ele pisca e vai bebendo pra rodinha de amigos gostosos mas sacanas.

Pego meu celular e vou caminhar um pouco pela orla da praia vendo se esse tempo passava. Sinto saudades dos meus pais, principalmente do meu pai, das brincadeiras e de tudo mais, apesar dele ter uma empresa mas ele também sabia que tinha uma filha, ele estava sempre presente em tudo.

Chuto a água enquanto abraço meus próprios braços e fico olhando sol se pôr, Deus, como era lindo. Respirei fundo e voltei a andar, a brisa da maré tocou meu rosto e me fez estremecer.

─ Tá com frio? ─ me pegam de surpresa, me viro com a mão no coração vendo Léo sorrindo.

─ Um pouco, só quero ir pra casa.

Ele tira o moletom deixando aquele corpo gostoso à mostra, e me entrega, eu visto e o mesmo fica enorme em mim. Ele vem pro meu lado e me abraça, vamos caminhando pela orla, sinto aquele cheiro dele, o calor do corpo dele, sinto que meu fogo se acende, mesmo pequeno mas se acende.

─ Quer ir pra casa de pé ou eu peço um táxi? ─ ele pergunta e olho pro mesmo.

─ Vai pra casa comigo?

─ Amanhã vou trabalhar de tarde, não quero ficar de ressaca, fico péssimo. De pé é uns dez ou quinze minutos.

─ Vamos de pé então ─ digo sorrindo e ele pega na minha mão me guiando até onde o pessoal estava, havia chegado mais gente e agora os meninos estavam rodeados de meninas só de biquíni.

Inclusive, Bruno agarrava duas de uma vez encostado no carro. Nojento!

Pego minha bolsa e vou onde Arthur.

─ Tô indo ─ beijo o rosto do mesmo e as meninas me olham com uma carona. ─ Sou prima dele ─ elas riem.

─ Sozinha tu nem sonha ─ estava bêbado.

─ Vou com o Léo ─ puxo o mesmo e Arthur ri e toca a bochecha de Léo fazendo bico.

─ Amor, me espera de lingerie na nossa cama ─ fala e passa a mão nos cabelos inexistentes.

─ Olha que bêbado só fala a verdade ─ Diego também estava bêbado.

─ Vai encher a cara vai, baitola.

Paraísos PerdidosWhere stories live. Discover now