Capítulo 31.

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Vou pra um pouco longe e puxo um pouco do short pra Bruno ver, ele ri mostrando suas covinhas fofas, e tira a camisa, revela seu físico, as entradas de sua pélvis, seus gominhos. Logo eu me lembro dos orgasmos que ele me arrancou ontem e me excito.

Tiro meu cropped e meu short e deixo meu biquíni pequeno e preto aparecendo. Coloco meu cabelo de lado e depois coloco o boné, vou andando até Bruno que me encarava, me apoio do lado dele e me empino de certa forma.

─ Não me provoca, priminha ─ ele passa a mão no rosto. ─ Você não faz ideia do quanto é difícil me controlar.

─ Eu? ─ me viro de frente. ─ Eu estou gorda.

─ Gorda? Onde? Cadê? ─ ele olha pra todo meu corpo. ─ Seu corpo é maravilhoso, mais maravilhoso sem biquíni, sem nada.

─ Não me acha gorda? ─ olho pro mesmo e ele levanta o óculos me olhando.

─ Teu corpo é maravilhoso, é pequeno, tem curvas, e carne pra pegar.

─ Acho que vou entrar na academia ─ comento e o mesmo bufa.

─ Quer ficar só o talo é? Mais do que já é? ─ ele se vira tirando os olhos do meu corpo e fita o mar.

Ficamos em silêncio um tempo, até eu quebrar o silêncio.

─ O que estamos fazendo não é errado.

─ É sim, mas o errado é gostoso.

─ Achou esse biquíni pequeno? ─ passo o dedo dentre meus seios e ele me olha rindo.

─ Você gosta de uma provocação, né?

─ Lara? Pula aqui, vamos dar uma volta de jetski! ─ Arthur me grita e me afasto de Bruno indo até os meninos.

─ E se eu cair? ─ pergunto meio insegura.

─ Tá comigo, tá salva, mas bota o colete ─ ele grita e vou pegar um colete e colocar, depois desço as escadinhas do barco e sento na garupa do jetski segurando firme em meu primo.

Fico morta de medo mas me solto quando Arthur fica dando voltas bem devagar, ele rodeia o barco, vai até um certo ponto e volta. Mas quase caio quando relaxo demais e ele sai pela água só de uma vez, dou um grito e aperto ele, o mesmo se mata de rir e continua indo rápido.

É muito bom sentir aquela sensação, o vento bagunçava meu cabelo, me fazia rir, e ficar de olhos fechados por conta das rajadas de vento.

Meu primo parou e virou pra trás me olhando.

─ Quer aprender a pilotar? ─ me animo toda, ele se equilibra de um jeito que eu passo pra frente e vai ajustando minha mão. No começo fico toda me tremendo e não consigo acelerar o jetski, mas depois meu primo vai me guiando como pilotar e pego a manha.

Dirijo rápido e doido, uma hora quase bato no barco.

─ Barbeira nem é ─ Arthur rir se segurando em mim.

Quando a gente cansa eu passo o jetski pra Diego que já vai fazendo manobras, tiro o colete e bebo um pouco de refri. O sol está mega quente, por isso vou lá pra baixo da cobertura me sentando ao lado de Peter que olhava uma caixa, era aquele brinquedo que se colocava nos pés e ele espirrava água pra baixo fazendo a pessoa levantar.

─ Vai usar?

─ Quer tentar? ─ ele me olha animado.

Eu assinto, boto o colete de novo e eu e ele vamos nos sentar num espaço fora do barco que tinha. Ele monta aquelas coisas em meus pés e dou um sorriso.

Paraísos PerdidosWhere stories live. Discover now