Capítulo 118 - A bebida é a inimiga

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AVISOS: Conteúdo sexual.

Mais um ano se passou e o líder Hong, pai de Hong Shaoran, ainda não satisfeito com as inúmeras vitórias que seu filho e seus companheiros estavam lhe trazendo, quis elevar ainda mais o poder territorial do clã. Sendo ganancioso, obrigou seu irmão, Hong Wu, a treiná-los com a cultivação demoníaca. De início, o cultivador foi completamente contra as ideias absurdas de Hong Lan e o desobedeceu por saber que o núcleo de Hong Shaoran já era muito fraco e danificado e o de Hu Long facilmente manipulado.

Quando Wei Huli soube dessa atitude, ficou surpreso. Pelas suas pesquisas entre aqueles dois irmãos, o cultivador nunca desobedeceu o líder do clã em hipótese alguma. Mas, dessa vez ele tomou suas próprias decisões pela preocupação que sentia por Hong Shaoran, Hu Long e também pela aluna Li Ming-Yue, uma jovem forte e determinada que jurou total lealdade a seu Shizun. Por essa fidelidade, decidiu cultivar a energia demoníaca justamente para não trazer consequências ruins a Hong Wu perante às ordens do líder Hong.

Assim, aos 17 anos, ficou conhecida como a grande assassina da família Hong e conseguiu chegar em um nível prepotente de cultivação demoníaca. Pelas notícias que se espalharam entre os clãs ela conseguia com um único golpe de seu machado, se desejasse, destruir inúmeras pernas e arrancar braços facilmente.

Sabendo disso, Wei Huli preferiu ficar longe de Li Ming-Yue.

No entanto, era quase impossível determinar uma distância entre ele e a mulher, já que a tal sempre foi considerada como uma amiga de Hong Shaoran e grande parte do tempo ficavam próximos.

Hoje, por exemplo, era um dia especial para o clã Hong, no qual reuniria líderes e haveria uma comemoração sobre as novas conquistas. Em virtude desse acontecimento, a raposa branca sabia que Li Ming-Yue estaria ao lado do Jovem Mestre Hong para ajudá-lo.

A caminho do clã Hong junto ao líder Wei, Wei Huli pensava em como seria essa noite. Ele não costumava ir nessas festas, já que Hong Lan e Wei Ming tinham uma certa rivalidade. Porém, desta vez, ambos decidiram colocar uma pedra em cima no sentido de contribuir com a grande colaboração e deixar o clima mais agradável entre os outros líderes, que estavam lá justamente para beberem e se divertirem.

Como uma forma de proporcionar uma imagem agradável do clã Wei, a raposa branca vestiu um hanfu branco exuberante e cheio de detalhes ricos, trazendo um ar de tranquilidade e pureza. Porém, diferente de seu habitual, estava com os cabelos presos em um coque, mostrando o pescoço pálido. Para esconder a marca de submissão do clã Fai, que se localizava um pouco abaixo daquela área, usou um simples encantamento de ilusão.

Ao chegar, tanto Wei Huli quanto Wei Ming ficaram fascinados pela organização do salão. Seus enfeites estavam bem posicionados e as mesas repletas de diversos alimentos, dando a todos uma chance de escolherem o que desejarem.

"Quando se cansar da festa, não precisa me esperar. Pode ir direto para o nosso clã. Se for necessário, pagarei dois servos do clã Hong para o trazerem com segurança. Está bem, Huli?", o líder Wei comentou, pousando sua mão no ombro do jovem, que apenas concordou com a cabeça e foi logo em direção para a única presença que o importava no meio de tantas.

Hong Shaoran estava com Hu Long e Li Ming-Yue conversando próximos a uma das mesas. O mais velho vestia um hanfu vermelho com um colarinho preto; a saia da cintura também era preta, deixando a calça cinza que usava com um pouco mais de destaque. Em compensação, Hu Long trajava um hanfu preto apenas com alguns detalhes vermelhos nas faixas que o cobriam. E Li Ming-Yue, usava um hanfu completamente preto e tanto as mangas quanto a saia tinham detalhes brancos e pequenos desenhos florais.

The Cultivation of the GazeDove le storie prendono vita. Scoprilo ora