Metal Gear Solid V: The Phantom Pain (09/04/2017)

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"We passed upon the stair

We spoke of was and when

Although I wasn't there

He said I was his friend

Which came as a surprise

I spoke into his eyes

I thought you died alone

A long long time ago"

(https://www.youtube.com/watch?v=cLoytewvn0g)

Bem, eu terminei esse jogo faz mais de um mês. Até então estava tanto digerindo minhas impressões sobre ele quanto com falta de tempo para comentá-lo.

Vamos lá.

Metal Gear Solid é uma das minhas 3 séries de games favoritas de todos os tempos (empatando com Resident Evil e Street Fighter). Acompanho-a desde o lançamento do primeiro Metal Gear Solid para PSX em 1998, e vivi a revolução que esse jogo trouxe: interações nunca vistas pelos jogadores como ludibriar inimigos, criar emboscadas, os inimigos considerarem fatores como o som causado pelo jogador, quebras da "quarta parede" (trocar o controle do videogame de slot para não ter a mente lida pelo Psycho Mantis está entre os momentos mais antológicos da vida de um gamer, em minha modesta opinião), além de uma história densa e detalhada, estendida em longas cutscenes e diálogos de Codec que, se entediaram o jogador mais causal, causaram uma das primeiras sensações de estarmos jogando um filme, ou então uma obra dramática densa o bastante para se diferenciar de outros games que antes tínhamos visto (e este se mantém, até a atualidade, o único game que conseguiu me fazer chorar).

Joguei os títulos 2 e 3 da série só muitos anos mais tarde, por ter comprado um Playstation 2 tardiamente - e eles foram minha distração em pleno ano de vestibular, envolvendo-me com seus enredos nas folgas de estudo. O 3 até hoje permanece meu favorito da saga, tanto pela temática de Guerra Fria (período histórico pelo qual tenho fascínio) tanto por mostrar as origens do BigBoss.

Sempre uma geração atrasado quanto a console em relação aos demais jogadores, adquiri meu PS3 só em 2013, e joguei o MGS4 em 2014. Achei-o uma bela conclusão à série, embora mantendo alguns arcos e coisas de que não gostei tanto do MGS2, meu menos preferido da saga. Aliás, sempre preferi as prequels às continuações, e isso se manteve quando joguei entre 2015 e 2016 a versão HD do MGS Peace Walker de PSP, querendo passar por todos os títulos principais antes de me aventurar com o MGSV.

Depois de conseguir o jogo na metade de 2016 e ele ficar praticamente 6 meses encostado no meu quarto devido a afazeres de escola, joguei-o finalmente a partir de janeiro deste ano, querendo fazê-lo com calma e tempo para dedicar toda a atenção que um título da série Metal Gear merece.

Estas foram minhas impressões:

PARECE METAL GEAR...

O jogo apresenta o ápice de jogabilidade que o Hideo Kojima certamente sempre quis apresentar desde o nascimento da série nos anos 80. O stealth, a interação com o cenário, o uso de equipamentos e armas, o realismo do campo de batalha, a inteligência artificial dos inimigos, o clima... Em questão de gameplay, com certeza foi o Metal Gear definitivo para mim. É um gênero que, sem surpresa, encaixa-se MUITO bem a um mundo aberto, possibilitando o que mais amo num jogo: tomar minhas próprias decisões para atingir o objetivo que quero (algo que séries como Assassin's Creed tinham em seus primeiros jogos, mas que foi se perdendo). Os mapas são ótimos, as situações proporcionadas excelentes e o potencial de replay simplesmente imenso e viciante. Se algum jogo da série realmente merece o subtítulo "Tactical Espionage Action", com certeza é este MGSV, e isso por si só já torna válida em grande parte a experiência.

GOLDFIELD - Nerdices e análisesWhere stories live. Discover now