Filme de Metal Gear Solid: Como eu faria? (07/09/2018)

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Recentemente, nos meus momentos de introspecção, tenho imaginado como eu roteirizaria um filme de Metal Gear Solid, tentando fazê-lo minimamente funcionar.

Compartilho aqui os pontos principais (apesar de ninguém ter perguntado):

Primeiramente, o filme seria baseado no Metal Gear Solid de PSX, mas situando-o num futuro próximo à nossa atualidade. O jogo original se passava em 2005, tendo sido lançado em 1998 – e meio que imaginava a conjuntura geopolítica desse ano de acordo com o que acontecia quando foi feito. A ideia seria a mesma, mas atualizando o contexto – até porque situar o jogo num 2005 alternativo soaria datado e abriria mão de muitas possibilidades interessantes.

A ideia, aqui, seria fazer um filme de ação e tensão com densidade maior que a habitual, e reflexões sobre o mundo pós-11 de setembro.

Nas telas iniciais de estúdio/distribuidora e etc., o filme já abriria com esta trilha aqui:

The Best is Yet to Come

Seria um ótimo aceno aos fãs quanto à reverência à obra original já nos primeiros instantes, e até a criação de um padrão interessante para filmes baseados em jogos da Konami, visto que o filme do Silent Hill fez algo similar com a trilha.

A trilha corta pouco antes de começar a letra principal. A tela se abre para as paisagens nevadas do Alasca.

No meio da floresta, vemos alguém caçando – algo como um ermitão sobrevivencialista ou algo do tipo. É SOLID SNAKE. Vários dos primeiros instantes são dedicados ao silêncio e meticulosidade da caça do personagem, até que no momento decisivo ele é atrapalhado por movimentação na mata.

Vários soldados camuflados surgem caçando o próprio Snake. Temos uma cena de ação com lutas e a fuga do personagem. No ápice, sobre um lago congelado (e algumas cenas bacanas do Snake usando o ambiente a seu favor atraindo os inimigos para o gelo fino – o que já adiantaria não estarem lidando com qualquer um), ele acaba capturado e jogado num helicóptero.

A cena passa para uma base militar dos EUA no Alasca. Muita confusão, com Snake sendo jogado numa maca e entubado pelos soldados. A ideia é deixar o espectador confuso – não sabemos raios o que está acontecendo. Enquanto a maca é empurrada, uma médica meio asiática, meio ocidental, injeta uma seringa num braço de Snake.

Após mais tropeços, banho forçado e cenas do tipo, o personagem é colocado numa sala junto com o coronel ROY CAMPBELL, que descobrimos ser seu antigo superior.

Há algum diálogo expositivo. Snake fazia parte de um esquadrão de elite antiterrorismo dos EUA, a FOX-HOUND. Após a última missão deste, Snake abandonou o time e se exilou no Alasca – até ser reavido com truculência por seus superiores. Por mais falas, e alguns flashbacks por enquanto esparsos, ficamos sabendo que a tal missão foi Snake se infiltrar em OUTER HEAVEN, uma nação-fortaleza no Oriente Médio.

Formada por soldados americanos e russos que inicialmente atuavam para firmas militares privadas nas guerras do Oriente Médio, Outer Heaven foi a tentativa do lendário combatente BIG BOSS criar uma nação de soldados de acordo com seus ideais. Sobre isso, o filme estabeleceria 3 pontos principais:

- FRANK JAEGER, parceiro de Snake, morreu na missão – não sabemos ainda como, mas ele se sente culpado;
- Snake enfrentou e supostamente matou Big Boss;
- Big Boss estava fazendo pesquisa com armas e construindo algum artefato em Outer Heaven, mas Campbell desconversa quando o assunto chega nesse ponto.

(Aos fãs do jogo: as tramas de MG1 e MG2 seriam meio que fundidas numa só, tudo situado em Outer Heaven – não há porque complicar demais ao público leigo do filme).

Logo em seguida, somos apresentados a NAOMI HUNTER, a médica vista há pouco que deu a injeção em Snake – que ela alega ser nanomáquinas (e há breve explicação sobre isso). A seguir, Campbell explica por que Snake é novamente necessário: um grupo de agentes renegados da Fox-Hound – autointitulados "Filhos de Big Boss" – tomou a base na ilha de SHADOW MOSES, no Alasca, supostamente destinada ao desmonte de armas nucleares. São eles:

GOLDFIELD - Nerdices e análisesWhere stories live. Discover now