Lego: O Filme (23/03/2014)

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E agora, eu sigo as instruções ou monto o que quiser?

Essa dúvida esteve presente em muitas dessas infâncias, sendo uma marca característica da linha Lego, mundialmente conhecida. E também foi a base ideal para a criação do roteiro desse filme de animação.

É uma das melhores animações que assisti nos últimos anos, empatando com "Detona Ralph" (e ainda não vi Frozen, mas pelo que tenho ouvido, provavelmente ele também vai entrar no mesmo patamar quando eu assisti-lo). Filme vibrante, personagens extremamente carismáticos (incluindo de muitas franquias de que a Warner é dona, como os heróis DC, e eu só senti falta de mais aparições de personagens de Harry Potter e Senhor dos Anéis, que também têm suas linhas Lego) e um visual muito intrigante, que aparenta misturar computação gráfica e stop-motion, ao ponto que em alguns pontos fica difícil saber ao certo qual técnica foi utilizada. A preocupação com os detalhes é tanta que até mesmo água, fogo e fumaça se convertem em pequeninas peças diante dos nossos olhos no decorrer da animação. Nunca tive uma experiência tão bacana nesse gênero de filme.

O roteiro também consegue fazer algo raro em filmes atuais: surpreender no último ato, levando a uma conclusão tocante e ao mesmo tempo divertida da história, que nos faz refletir sobre o que é ser criança.

Bastante recomendado. E se a Warner continuar investindo nesta franquia e em outros longas de animação com a mesma tendência, talvez a Pixar logo tenha mais uma concorrente nesse gênero.  

GOLDFIELD - Nerdices e análisesWhere stories live. Discover now