Acabei de terminar.
Me surpreendeu muito positivamente.
Fui jogar esperando bem pouco, até por enxergar o jogo como um "lançamento de tabela" para o PS3 ao mesmo tempo em que o AC Unity saiu para o PS4. Mas o jogo é muito bom.Achei-o uma síntese de todos os elementos legais que há nos demais ACs do PS3, justamente por isso é um game bacana para fechar a série nesse console: tem a navegação e as batalhas marítimas do Black Flag, a conquista de postos avançados e o manejamento de construções do Brotherhood, e a história funciona como elo entre o Black Flag, o Liberation (que não joguei, talvez algum dia), o III e, no final, o Unity (ligação um pouquinho apressada e forçada, mas só poder pisar no Palácio de Versalhes já valeu a pena).
A campanha é curta, mas suficiente. O Shay é um personagem bem construído, a mudança de lado pela qual ele passa é convincente e já entrou na minha lista de protagonistas preferidos da série. Algumas partes do enredo me envolveram demais, como o terremoto de Lisboa - genial como o acontecimento foi entrelaçado à história e faz o jogador se sentir inclusive responsável por ele.
O gameplay é bom, o mapa razoavelmente grande (embora não gere tanto essa impressão num primeiro momento, por estar dividido em várias partes) e as atividades paralelas às missões são divertidas de se cumprir. A premissa de ser um "caçador de assassinos" também é legal e o jogo dá uma ideia bacana de "estar do outro lado" - embora talvez isso pudesse ter sido melhor explorado aqui e ali, como não dar a impressão de estarmos lutando contra "assassinos genéricos" a maior parte do tempo.
Há bugs aqui e ali como em qualquer Assassin's Creed, porém não achei que eles comprometam a experiência.
Enfim, bom jogo. Agora vamos para o Unity e a Revolução Francesa.
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GOLDFIELD - Nerdices e análises
Non-FictionLivro de não-ficção criado para unir críticas, análises e comentários de minha autoria sobre filmes, games, seriados e outras mídias relacionadas ao meio nerd/geek. Atualização constante com novos textos.