(E vamos aqui a uma opinião bem pouco popular:)
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Terminado :) Ainda voltarei a jogar para testar o multiplayer e virar no New Game +, posteriormente no Sobrevivente (talvez :P ), mas já dá pra dar um parecer...
*abre o guarda-chuva pra se cobrir das pedras*
Eu não achei tudo isso aí que falam não, haahauahauahau.
É um ótimo jogo, com mecânicas muito bem trabalhadas, um visual deslumbrante (e é de impressionar como cada detalhe do mundo pós-apocalíptico em que a trama se passa foi mostrado quase como uma pintura), uma ótima variedade de inimigos desde o ponto de se enfrentar tanto humanos quanto monstros ao fato destes últimos terem vários tipos e evoluções, uma ampla gama de recursos para sobrevivência que insere o jogador de forma enorme no que ocorre...
Só que não achei "melhor game do PS3", "melhor game da vida", "game que mais envolve", "experiência que nunca vou esquecer" que falam por aí não :P
O enredo do jogo é muito bem trabalhado, e muitas vezes consegue sair da mesmice que o tema de apocalipse por infecção biológica possui. As músicas melancólicas tocadas a violão, o trabalho dos atores e atrizes, os "Files" que aprofundam mais o enredo (aliás, ai se os Resident Evils atuais fossem metade desse jogo! É uma ótima perdida para os órfãos do estilo aflitivo do início da série), tudo acrescenta muito... Mas não achei a história assim tão memorável, ou impactante.
No início do game, ele já chegou com os dois pés na porta nos retratando a vida do Joel antes do fim de tudo e a morte da filha... Mas confesso que esse foi o momento mais dramático da trama pra mim. Depois disso acabou sendo montanha-russa abaixo, com uma leve subida no ato final, com a trama do hospital em Salt Lake City e os corredores apinhados de guardas pra se chegar à Ellie... mas pra descambar num final bem anticlimático.
Não foram spoilers prévios que me causaram isso, até porque todo mundo que me trollou antes de jogar passou spoilers errados que não correspondem à trama, então o final foi inédito pra mim do mesmo jeito. Acho que o grande problema foi jogar esse game depois de mais de um ano convivendo com o "hype" que ele causou na época do lançamento. Acho que esse mesmo hype me fez esperar bem mais dele, quando na realidade The Last of Us consegue ser bom no que propõe justamente por sua modéstia, e não por ser a "oitava maravilha do mundo".
Bom game, mas longe de ser essa obra de arte de deixar marca. Outros jogos já me emocionaram e envolveram mais. De qualquer modo, virei fã da série. E vou acompanhá-la a partir daqui.
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GOLDFIELD - Nerdices e análises
Non-FictionLivro de não-ficção criado para unir críticas, análises e comentários de minha autoria sobre filmes, games, seriados e outras mídias relacionadas ao meio nerd/geek. Atualização constante com novos textos.
