Nota Introdutória

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(atualizada em 17.04.2021)

Conheça um pouco da história pelo booktrailer:

Olá. Como este livro aborda pontos polêmicos, especialmente na atual conjuntura social e política do nosso país, achei melhor fazer alguns esclarecimentos prévios.

1. Esta é uma história de ficção. Os fatos nela retratados são imaginários (pelo menos quanto aos personagens principais), e não refletem necessariamente a realidade de todo mundo que viveu na época e nos locais retratados. Houve uma pesquisa pesada para dar a ambientação correta e o destino correto aos personagens ficcionais criados, destino que eles poderiam ter caso existissem e vivessem nesse contexto. Mas eles não existiram, não esqueçam disso.

2. Eu tento realizar uma aproximação o mais neutra possível (embora a neutralidade seja perigosa na política) dos acontecimentos pesquisados e que serviram de base para o romance. Claro que entra nessa equação o ponto de vista da personagem que narra a história, que não é neutro. Estejam avisados.

3. Apesar de ser ficção, eu não seria louca de escrever uma história sobre o comunismo na década de 1930 sem uma extensa pesquisa, porque não gosto de falar besteira, e porque gosto que as pessoas aprendam alguma coisa nos meus livros (pra mãe não dizer que vocês estão perdendo tempo no Wattpad). Enquanto escrevo e reviso esse livro, assisto documentários, filmes, leio livros, artigos científicos e dois bilhões de artigos. Também conversei com meus amigos russos sobre o assunto, em um ou outro ponto que eu queria um esclarecimento mais aproximado de quem viveu. Sem contar aquilo que já fazia parte do meu patrimônio intelectual antes de começar a escrever, porque eu sempre me interessei pelo assunto e já tinha conhecimentos prévios.

Com essas coisas em mente, se você ainda não desistiu, pode virar a página.

Te vejo no capítulo um (eu espero).


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Adendo: Esta nota costumava ser um pouco diferente. Eu informava, no começo dela, que eu não era comunista. E não era, quando comecei a escrever o livro, em 2016. Porém, depois de tudo o que aconteceu no Brasil e no mundo desde então, entendo mais do que nunca os anseios dos revolucionários de 1935 por uma ruptura com a nossa realidade desigual e opressora, onde, para citar um grupo de grandes filósofas contemporâneas, o pobre cada vez fica mais pobre, e o rico cada vez fica mais rico. Consequentemente, estou mais próxima de ser comunista do que nunca, então achei válido retirar esse ponto das notas. A história permanece a mesma que foi postada aqui entre 2017-2019, e por isso mantive as notas que diziam respeito ao teor e aos valores estéticos dela. Abraços e espero que gostem do livro. Érika.

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