Interlúdio II

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Então é isto

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Então é isto. Chegamos ao fim de mais uma parte de Dias Vermelhos, como diz o célebre ditado que eu tanto amo, "antes tarde do que nunca". Estou bem feliz de ter terminado e aguardando suas leituras, opiniões e palpites, e dessa vez não vou tripudiar de shipper nenhum.

Creio que não dá para dizer que o fim tenha surpreendido a muitos dessa vez, porque a Parte II é toda entrelaçada em fatos históricos (o grande desafio dela), então vocês já sabiam como acabava pelo menos a questão da revolução.

Mas talvez não soubessem o passo a passo da coisa, que foi o que eu tentei mostrar. Foi incrivelmente pouco violenta a revolução em Natal, eles tomaram o poder muito fácil mesmo. As três, quatro mortes narradas nos últimos capítulos foram as únicas que ocorreram durante o período do levante e do domínio comunista na cidade. Já depois...

Bem, isso é assunto para o futuro. Quem já leu o capítulo 80 sabe que agora vai mudar um pouco o foco da pesquisa. Graças ao meu bom Deus, não estarei mais tão presa aos fatos, e o desenrolar da Parte III em si vai depender mormente da minha criatividade, mas isso não significa que eu não tenha que estudar. Acontece que 1935 foi um ano de ruptura e as coisas mudaram radicalmente nos nossos dois cenários, então lá vem leitura novamente, para poder escrever bonitinho, com plausibilidade, enfim, pra ficar decente a coisa.

(Para vocês terem uma ideia, aqui está parte da biblioteca das partes 2/3 de Dias Vermelhos. Outros estão em formato eletrônico ou eu peguei/pegarei na biblioteca. Desses da mesa, li 4 de 8 e metade de outros dois, por enquanto. Qualquer hora preparo uma listinha de recomendações com direito a opinião).

 Qualquer hora preparo uma listinha de recomendações com direito a opinião)

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A Parte III não vem que nem Diego virando a esquina, infelizmente. Não tenho uma data exata de quando ela virá, mas pretendo dedicar no máximo um ano às leituras necessárias (inclusive à releitura/revisão das partes I e II para eliminar contradições), catar dados, ponderar detalhes e estruturar melhor o *glup* roteiro — ele já tem três páginas inteiras, a propósito! —, a fim de deixar a parte III do jeitinho que eu quero. 

Claro que vou ter que conciliar esse estudo com trabalho, outras traduções (aguardo ansiosamente poder dar notícias mais interessantes para vocês sobre isso) e outras leituras e ocupações (também sou ser humano), mas se Deus quiser vai dar tudo certo.

Um dos meus objetivos para a parte três é a leveza. Não quero um terceiro livro (porque honestamente, meio que dá para considerar DV uma trilogia) pesado e deprimente, como foi a minha sensação com a leitura de A Esperança, dos Jogos Vorazes, por exemplo. É uma tendência normal que o final de livros ou de séries tenha um tom mais grave, só não gostaria de pesar a mão. E quem conhece um pouco da história do Brasil e da URSS em 1936 em diante creio que entende que eu vou ter que fazer uns dribles de Neymar pra atingir esse objetivo.

Digo isso por quê? Porque gosto de ser aberta com vocês sobre tudo o que envolve o livro — objetivos, desafios, prazos (o máximo que dá para estimar). Inclusive, quem quiser acompanhar mais de perto o meu processo de escrita e participar de outros debates e conversas paralelas ocasionais, temos um grupo no WhatsApp para os leitores de DV, e estão todos convidados a participar. Só me mandar o seu número por mensagem privada aqui no Wattpad mesmo. Também temos grupo e página no Facebook. Procure por "Dias Vermelhos" e vai nos achar.

Enfim, meu povo, o que vocês acharam do final? O que esperam do futuro?

Deixo aqui a epígrafe da Parte III, como provinha:

Outra vez nós vimos os homens que iam presos. Sorriam, não eram ladrões, nem assassinos, não exploravam mulheres, não vendiam tóxicos. Os que os levavam eram ladrões, assassinos, exploravam mulheres e vendiam tóxicos e eram a polícia.

Jorge Amado – O cavaleiro da esperança

Jorge Amado – O cavaleiro da esperança

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