Capítulo XCI

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Sarah retornou ao quarto, sua breve ausência não durou mais que dez minutos. Eu estava sentada na cama, com as mãos apoiadas sobre o colchão, quando a vi se aproximar. Ela se ajoelhou sobre minhas coxas e se sentou sobre as panturrilhas, seus braços apoiaram-se nos meus ombros e seu rosto ficou próximo ao meu. Iniciamos um beijo suave, que logo se intensificou quando a abracei e nos deitei na cama, com Sarah sob mim. Nossos lábios permaneceram unidos, enquanto nossas línguas exploravam avidamente as profundezas da boca uma da outra.
Quando nos separamos, em um gesto quase sincronizado, talvez impulsionado pela nossa respiração ofegante, apoiei as mãos na cama e ergui meu tronco, observando as algemas presas nos quatro cantos.
— Onde estão as chaves das algemas? – perguntei.
— Elas abrem com um pouco de força. Não tem chave. – respondeu Sarah.
— Entendi. – Levantei-me e fiquei ao lado da cama. — Vire-se de bruços, Sarah. E coloque seus pulsos nas algemas.
Um sorriso iluminou o rosto de Sarah enquanto ela prontamente virava-se de costas e colocava os pulsos sobre as algemas abertas. Com habilidade, fechei uma delas e, contornando a cama, fechei a outra com precisão.
— Qual é o seu plano para mim? – perguntou Sarah.
— O que você acha que vou fazer com você? – perguntei, deixando um ar de mistério pairar no ar enquanto observava a expressão curiosa de Sarah.
Saboreei aquele momento de dominação, contemplando Sarah de bruços e algemada na cama, totalmente entregue à minha vontade. Avancei lentamente por trás dela, sentindo a minha própria excitação crescer. Tinha certeza de que minha intimidade estava úmida.
Com um toque suave, deslizei o roupão de Sarah para cima, revelando sua pele macia e ansiosa por sentir meu toque. Enquanto minhas mãos exploravam os primeiros centímetros de sua pele, observei os pelos de Sarah se arrepiarem, como se uma brisa fresca tivesse percorrido seu corpo. Meus dedos desenharam um caminho delicado e provocante, explorando cada curva e recanto com uma mistura de ternura e autoridade.
Decidi ir além, mergulhando ainda mais fundo na intensidade do momento. Com determinação, penetrei Sarah com dois dedos. Seus punhos se cerraram e um gemido escapou de seus lábios entreabertos. Seu sexo estava molhado, permitindo que meus dedos deslizassem facilmente. Sarah movia os quadris, ansiosa por mais contato, entregando-se completamente ao prazer que eu lhe proporcionava.
Apoiei minha pélvis sobre as nádegas de Sarah, encontrando um encaixe perfeito entre nossos corpos. Com um gesto brusco, agarrei os cabelos de Sarah, puxando-os para trás. Ela gemeu, revelando uma mistura intrigante de reclamação e prazer, seus lábios curvaram-se em um arco logo após o gemido.
— Você gosta disso, Sarah? Gosta de estar sob o meu controle? – sussurrei próximo ao ouvido dela, deixando minha voz ecoar com autoridade.
— Sim, Ema. Eu adoro quando você me domina, me faz sentir tão vulnerável e excitada. – Sarah respondeu com um suspiro carregado de desejo.
— Será obediente? – deslizei meus lábios por seu pescoço, mantendo seu cabelo entrelaçado em meus dedos, enquanto minha voz ecoava em um sussurro sedutor.
— Sim, farei tudo que você quiser. – o tom de voz de Sarah tremia de antecipação.
— Bom saber. Ainda há muito mais para explorarmos juntas. – murmurei, sentindo o tesão e a expectativa crescendo entre nós.
— Por favor, Ema, me faça sua completamente. Eu quero me entregar a você sem reservas. – Sarah implorou.
— Então, vou te levar até o seu limite. – avisei, com um tom decidido, preparando-me para levar Sarah ao êxtase.

Continua...

DOMINADORA POR ACASO (Sáfico)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora