(Sarah narrando)
Ajudei Ema a subir a escada até o corredor superior, sentindo o peso de seu braço esquerdo sobre meus ombros enquanto avançávamos lentamente. Seu silêncio era palpável, mas optei por não pressioná-la, imaginado que ela estava processando a situação por conta própria. Entramos no quarto, onde a penumbra do ambiente destacava ainda mais a tensão que pairava entre nós. Caminhamos juntas até o banheiro, onde propus preparar uma banheira reconfortante para ajudá-la a relaxar.
— Vou preparar a banheira para você. Não há nada que um banho quente não resolva. – murmurei, antes de me dirigir para a banheira. Mas antes que eu pudesse seguir em direção ao chuveiro, Ema segurou meu braço.
— Obrigada por cuidar de mim. – murmurou ela, suas palavras estavam carregadas de gratidão.
— É meu dever, meu amor. – eu respondi, envolvendo Ema em um abraço suave. Eu ansiava pelo contato, mas temia machucá-la. A proximidade física entre nós parecia dissipar a tensão do momento, criando uma sensação de segurança e intimidade que nos acolhia calorosamente. Nosso contato transcendia o físico, era uma promessa silenciosa de cuidado e apoio mútuo, uma âncora firme em meio às adversidades que enfrentávamos.
— Eu te amo, Sarah. – disse ela, desencadeando um sorriso em meu rosto.
— Não mais do que eu te amo. – respondi, plantando um breve beijo nos lábios de Ema antes de brincar sobre sua paixão pela moto. — Você ama mais a tal da Harley, não é?— Ela alcança mais de 150 km/h. – provocou Ema, exibindo um sorriso travesso. Apesar do charme irresistível daqueles lábios, mantive-me firme.
— É mesmo? Pede pra Harley preparar seu banho quente. – cruzei os braços, inclinando levemente a cabeça.
— Meu coração tem lugar para as duas. – disse Ema, aproximando-se e beijando meu pescoço com suavidade, provocando uma sensação de calor que percorreu todo o meu corpo.
— Ema... Não faz isso. – murmurei, consciente de suas limitações físicas. Nas próximas quatro semanas, ela precisava de repouso, segundo o médico. — Você não está liberada para fazer sexo, esqueceu disso?
— Eu não estou, mas você está. – provocou ela, sugerindo que ainda podia exercer sua influência, mesmo estando ferida. A sugestão foi tentadora, mas eu sabia que precisava manter a calma e a responsabilidade.
— Ema, você precisa descansar. – lembrei-a com gentileza, resistindo à tentação que ela oferecia. No entanto, seus lábios ardentes e seus olhos cheios de desejo desafiaram minha determinação.
— Estou bem, acredite em mim. – murmurou ela, seus lábios encontraram os meus em um beijo cheio de paixão e anseio. O calor do momento era palpável, envolvendo-nos em uma atmosfera de desejo incontrolável. Levei as mãos para seu rosto e correspondi ao beijo. Ema subiu a mão para a minha nuca e deu uma leve puxada no meu cabelo, com os dedos entrelaçados nos fios. Afastei meu rosto devagar, e olhei para os lábios de Ema por um instante, em seguida a olhei nos olhos.
— O que quer de mim?
— Está disposta a me obedecer?
— Sempre. – respondi.
— Tira a roupa. – disse ela com a voz suave, seus olhos estavam carregados de desejo.
Subi minha blusa, tirando-a em instantes. Ema desceu o olhar pelo meu abdômen.
— Está bom para você?
— A calça. – disse ela.
Desabotoei minha calça devagar e desci o zíper. Abaixei-a até os tornozelos e retirei-a, deixando no chão.
— Algo mais?
— O sutiã.
— Sua safadinha. – sorri. Virei de costas para Ema e abri o fecho do sutiã, desci as alças pelos ombros suavemente, eu podia sentir os olhos de Ema me queimando de desejo. Retirei o sutiã e joguei para trás sem imprimir força.
— Agora a calcinha. – disse ela.---
CONTINUA...
Olá pessoal!
Espero que todos estejam bem.
Peço desculpas pela demora na atualização, nos últimos dois dias, tive uma crise de gastrite que me impediu de continuar a história.
Hoje a gastrite deu uma trégua, mas a enxaqueca persistiu por toda a manhã e parte da tarde. De qualquer forma, estou me sentindo melhor agora.
Boa leitura!!!
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DOMINADORA POR ACASO (Sáfico)
Short StoryEma, uma policial de uma pacata cidade, tem sua vida transformada ao se deparar com Sarah. A presença enigmática de Sarah não apenas surpreende Ema, mas a conduz a um universo inexplorado, onde as algemas não servem para prender criminosos, mas dese...