Capítulo XLV

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Me aproximei da pia, apoiando meu quadril na lateral da bancada enquanto observava Sarah se despir perto da porta.
— Isso está ficando interessante. – comentei baixo, sorrindo.
— Tanranram Ranram. – ela cantarolou, girando a blusa acima da cabeça.
— Música de strip-tease? – perguntei, cruzando os braços.
— Exatamente. – respondeu ela, fazendo-me rir.
— Você é uma surpresa constante. – comentei.
— Apenas aproveite o show. – Sarah piscou, jogando a blusa contra meu rosto. Agarrei a peça de roupa e a coloquei sobre a bancada. Logo dei passos em direção a Sarah, aproximando-me sem tocá-la, apenas apoiando as mãos na porta.
— Não estrague meu show, Ema. – disse Sarah, virando-se para mim em uma lingerie azul de renda.
— Me diga, Sarah, você é uma menina má? – indaguei, mantendo-me ligeiramente afastada.
— Sou. – ela mordeu o lábio inferior.
— Vou precisar tomar providências quanto a isso. – pus a mão direita sobre o ombro de Sarah, descendo a alça do sutiã dela  lentamente.
— Por favor. – disse ela. — Acho que mereço ficar tão molhada quanto Daniele.
— Não foi minha intenção. Juro. – falei um pouco constrangida.
— Quem não ficaria molhada sendo tocada por você? – Sarah provocou.
— Hmm... – sorri. — Pode fazer algo por mim? – murmurei perto do ouvido dela.
— Tudo que você quiser, amor. – Sarah respondeu.
— Coloca sua mão direita dentro da sua calcinha. – ordenei. Sarah não respondeu, apenas deslizou a mão pela barriga, descendo os dedos até o interior da calcinha.
— Isso. – desci a outra alça do sutiã de Sarah. Me inclinei, beijei suavemente o pescoço dela e murmurei em seu ouvido. — Quero que estimule o seu clitóris.
Sarah assentiu com a cabeça, obedecendo.
— Diga “sim, senhora”. – subi a mão direita para o pescoço de Sarah. — Vamos, diga.
— Sim, senhora. – Sarah respondeu, suprimindo um sorriso.
— Isso. – pressionei a mão em volta da garganta de Sarah. — Deslize dois dedos para dentro da sua buceta.
— Sim, senhora, mas antes me permita fazer algo. – disse ela.
— Permito. – respondi. Sarah ergueu o queixo.
— Encontra as minhas carótidas.
Deslizei os dedos pelo pescoço de Sarah, buscando sentir as artérias, ao encontrá-las, verbalizei.
— Encontrei.
— Ótimo. – Sarah esboçou um pequeno sorriso. — Pressiona seus dedos sobre elas. Você vai diminuir a passagem de oxigênio para o meu cérebro. Pare de pressionar antes que eu perca a consciência, tá bom?
— Tem certeza que quer isso? – indaguei.
— Não se preocupe, eu gosto. – Sarah me olhava nos olhos.
Aproximei meus lábios dos dela e beijei-a com suavidade, mantendo a mão em seu pescoço. Sarah estimulava a si mesma, soltando gemidos entre o beijo. Pressionei as carótidas de Sarah e  um suspiro escapou de seus lábios. Afastei o rosto devagar, observando a reação dela.
— Continua. – disse ela com um fio de voz. Mantive a mão no pescoço dela, pressionando até observar sua cabeça pender para a frente, afrouxei a mão, liberando o fluxo de ar. Em poucos instantes, Sarah ergueu a cabeça novamente, soltando uma respiração profunda. — Isso, Ema. Você aprendeu. – ela sorriu para mim.
— É um pouco estranho, parece que estou te estrangulando. – confessei.
— Eu permiti. – Sarah me olhava. — Preciso confessar algo, estou molhada desde que você pôs os olhos em mim.
— Terei que conferir isso. – desci as mãos para a calcinha de Sarah, descendo-a pelas coxas dela. Aproximei meu rosto do rosto de Sarah. — Tem algum plano para essa noite?
— Sim, transar com você. – respondeu ela. Deslizei os dedos pela virilha de Sarah, tocando-a intimamente.
— Temos o mesmo plano.

Continua...

DOMINADORA POR ACASO (Sáfico)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora